Somos incompetentes, sim! Na coragem do expressar.
Na história da humanidade, os povos, nações, governantes e governados almejam e buscam a soberania. Assim, a perpetuação do seu legado é colocada em colo seguro. Sobretudo, a perpetuação é garantida por mais tempo. Estes fatos são registrados nos capítulos do tempo. E é do nosso conhecimento, exemplos como o Império Romano, os Egípcios, e os Estados Unidos da América. Sem exceção, entram e saem séculos e impérios na comunhão de propósitos diversos, e o poder, a dominação, prestígio, aprendizados, avanços e retrocessos são dispostos à mesa. Tais marcos da história são acompanhados por parceiros visionários, os bem preparados, os que se antecipam ou se prepararam para o novo. Entretanto, mesmo antes deles chegarem, já se beneficiavam e faziam parte do majoritário. É orgulho na certa, e o sorriso de quem pertence a estes feitos é estampado em todo o corpo. O sorriso no corpo demonstra a vitória. É a arte imitando a vida e o corpo revelando a história e vivência individual no ato do sorrir.
Professora, onde se encaixa a incompetência, título escolhido para a coluna desta semana? Explico agora!
A incompetência nos afasta desse poder supremo. Lembra-nos que somos humanos e que nada é eterno, nem a glória, nem a dor. Nenhum império é eterno. Ouso dizer que o único eterno é o cativado em nós.
Assim, afirmo que a possibilidade de experimentar o saudável em escala diária, mensal e até mesmo através de séculos, é quando dotados de realidade saímos com discernimento das armadilhas das doces ilusões. O maior equívoco dos líderes inescrupulosos e de seus malefícios provém do pensamento e ação errônea de que a vulnerabilidade é ruim. E que pelo não investimento em si, sem a verdadeira ousadia de expressar e se igualar ao outro, as consequências são os jogos de poderes, e mão firme do autoritarismo é colocada à prova. Na prática, as massas frágeis são dizimadas em número, gênero e grau.
Contudo, existe o poder externo e suas reverberações, e o poder interno, o nosso interior. E a pergunta que fica no ar é: o caminho do meio existe? Se muitas vezes os extremos gritam, assim o ouvimos e baixamos a cabeça. E o sussurro do “talvez” que seja saudável, tem vez? Vamos refletir, porque no saudável existe a resposta, sustentação, organização, flexibilização, renovação, crescimento e prosperidade. Essa é a lei orgânica e vital, e assim mesmo não damos vez e voz, muito menos atenção à ação. A natureza estampa em nossa cara, em nosso corpo e alma, mas não aplicamos nas ações diárias como ferramenta e agentes de transformação. A incompetência tem residência no cômodo do nosso vazio interno.
Os poderes existem desde que mundo é mundo e sempre irão existir. São necessários e podem servir como ensinamento do saudável que provém do equilíbrio do realizar. Você o tem?
Sigo com a dica saudável.
Antecipe-se no autoconhecimento. A questão é que, de tempos em tempos, desde os primórdios, ao achar que somos competentes, os somos. Se achamos que somos incompetentes, também os somos. Enfim, somos o que achamos que somos?
Esta é uma reposta que só você pode dar. É a sua lição diária de autocuidado. Quem cuida de si consegue cuidar melhor do outro e este é um poder que habita em nós.
Na coragem do meu expressar, ao ser uma pessoa incompetente incessante dentro da minha competência diária, aceito e honro a minha humanidade para me comunicar cada dia melhor com você. Este é o meu desejo de melhoria contínua.
Você na sua? Por favor, se coloque e com competência.
Bjos e até o próximo momento juntos.
Foto Sara Rocca
Parabéns pelo lindo texto!!