O Brasil é o melhor país do mundo para geração de energia solar distribuída e tem potencial de liderar esse mercado.
De acordo com Fábio Carrara, fundador da Solfácil, a primeira fintech brasileira de energia solar (startup que desenvolve produto financeiro digital), pelo fato de o Brasil ter abundância de sol o ano todo, mão de obra competitiva e altas tarifas de energia elétrica, faz com que o retorno do investimento em energia solar no país seja excepcional.
O mercado da energia solar vem crescendo 167% anualmente e já movimenta mais de R$ 10 bilhões por ano. No entanto, atinge apenas 0,5% dos imóveis brasileiros, afirmou Carrara, lembrando que esse índice chega a 3% nos EUA, 5% na Alemanha e 20% na Austrália.
A Solfácil foi fundada em 2018 com a missão de democratizar a energia solar por meio de uma linha de financiamento sem contrapartida de desembolso e gera ganhos imediatos para os consumidores, que substituem a despesa da conta de luz por um investimento parcelado em um sistema fotovoltaico.
O executivo afirma que, na prática, a proposta é que a pessoa troque o custo da conta de luz por um investimento no sistema de energia solar, o qual gera economia imediata com parcelas menores do que se pagava de energia elétrica e com data para acabar em cinco anos.
Depois de financiar R$ 100 milhões em sistemas fotovoltaicos para a produção de energia solar no ano passado, a meta da Solfácil para 2021 é multiplicar por dez esse valor e oferecer até R$ 1 bilhão em novos financiamentos para pessoas físicas e jurídicas.
Carrara destacou que a empresa tem sido muito bem-sucedida na captação de recursos no mercado financeiro por oferecer ativos que trazem benefícios socioambientais.
Com a taxa de juros no Brasil, o capital disponível no mercado está em busca de oportunidades de investimento. E a Solfácil é uma bela opção para esses investidores, porque dá um retorno atrativo, oferece segurança – já que a taxa de inadimplência é baixíssima – e ainda atende à demanda por ativos com impacto sustentável e social.
Hoje, no mercado de capitais brasileiro há mais demanda por ativos ESG, do que oferta (Environmental, Social e Governance está relacionado às práticas empresariais e de investimento que se preocupam com critérios socioambientais e éticas de forma sistemática na toma de decisões). “Então, a gente consegue trazer ainda esse lado positivo de os investidores saberem que estão apostando em algo que faz bem”, conclui Carrara.
Fonte: https://cutt.ly/YkUhTNU
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Grande abraço.