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Custos do sistema de energia solar em sua casa

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Dentre as fontes renováveis, a energia solar é a mais popular. Destaca-se por ser limpa, barata e ter o sol como origem de fonte inesgotável.

 As energias solar e eólica estão despertando cada vez mais interesse da população brasileira, dado este confirmado pela pesquisa “Ibope Inteligência 2019”, a qual aponta que 93% da população brasileira tem interesse pela energia renovável em sua casa. Este tipo de energia atrai o consumidor por gerar eletricidade de modo silencioso, sem emitir gases poluentes e por provocar reduções significativas nas despesas com eletricidade.  

O sistema fotovoltaico é convertido em energia elétrica para uso doméstico ou transformada em energia térmica para aquecer água e acionar refrigeração. O sistema pode ser instalado em telhados, fachadas de edifícios e terrenos ociosos a fim de produzir energia para o autoconsumo e necessidades domésticas, cuja demanda está se tornando cada vez mais forte.

 “As fontes renováveis são limpas, não degradam tanto o meio ambiente, são econômicas e tendem a serem populares. É por isso que muitas pessoas estão interessadas em tê-las em casa. Nas contas das famílias e das empresas a redução pode chegar a mais de 90% com o sistema fotovoltaico. Uma moradia que gera, normalmente, uma conta de luz de R$ 500,00 pode passar a pagar cerca de R$ 50. Uma redução parecida é esperada nas faturas de R$ 1.000,00”, revela Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Em muitos locais já são encontradas turbinas de energia eólica, telhados de casas e empresas com painéis solares e outras tecnologias consideradas limpas e que não se esgotam.   

CUSTOS DE INSTALAÇÃO

Especialistas afirmam que o investimento no sistema de energia solar pode variar muito, uma vez que as empresas fornecedoras calculam a média do consumo de eletricidade do estabelecimento e personalizam o sistema (conversor e número de painéis), de forma que a potência seja capaz de gerar a quantidade de eletricidade exigida pelo local.

A pedido da Forbes,foram realizadas algumas simulações por empresas especializadas para dar ideia dos valores das instalações.

Primeiro caso: foi analisada uma casa com dois dormitórios, jardim e três banheiros que gasta, em média, R$ 250 por mês de energia elétrica. Neste exemplo, os valores de instalação variam de R$ 17 mil a R$ 20 mil, reduzindo a despesa mensal para R$ 25.

Segundo caso: Teve como base uma residência de quatro quartos, piscina, sauna e uma fatura entre R$ 800 e R$ 1.000 por mês. A instalação do novo sistema demandaria investimentos entre R$ 55 mil e R$ 60 mil e reduziria a despesa mensal para entre R$ 80 e R$ 100.

Terceiro caso: Levou em consideração uma casa com seis quartos, piscina e quadra de tênis que gasta, mensalmente, de R$ 4.500 a R$ 6.000 com energia elétrica. A conversão do sistema nesse cenário custaria cerca de R$ 330 mil, com redução dos custos mensais para algo entre R$ 450 e R$ 600.

Nos três exemplos foi considerado o uso total de energia solar. Mas existem modelos híbridos, nos quais as residências podem ser semi dependentes da energia elétrica. Mesmo nos casos em que os empreendimentos são totalmente abastecidos por energia solar, concessionárias de eletricidade ainda cobram a tarifa mínima.

Embora, inicialmente, o investimento possa chocar, os especialistas informam que os equipamentos podem chegar à vida útil de até 25 anos, em cujo período os consumidores podem desfrutar de painéis, dos quais a manutenção é de baixo custo, pois os dispositivos são resistentes às mudanças do clima e podem ser limpos pela água da chuva ou pelo proprietário. Além disso, o retorno do investimento se dá entre cinco e sete anos. No entanto, a economia na conta é percebida logo no primeiro mês, compensando as prestações do investimento.

Conforme a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a taxa de retorno do investimento está entre 20% e 25% ao ano, e o cenário se torna mais atraente conforme aumenta o número de empresas fornecedoras do sistema e as linhas de crédito para esta finalidade.

Aline Pan, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) epesquisadora da Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar (MESol), declara que “até 2017 e 2018, 60% desse mercado era bancado por pessoas que possuíam condição financeira para investir. Hoje, 70% do mercado se baseia em financiamento”.

energia solar é considerada a fonte renovável mais competitiva do país, por conta da longa durabilidade do sistema e do seu custo-benefício. Em seguida, vem a energia eólica como uma das alternativas renováveis mais procuradas. No entanto, Pan esclarece que essa modalidade apresenta limitações para o uso doméstico e instalação em moradias urbanas. E que há dificuldade de o sistema eólico gerar energia abundante nas cidades, pois os prédios reduzem a circulação de ventos e são poucos os imóveis com condições favoráveis para instalação da turbina eólica.

Ainda, de acordo com a pesquisadora, no atual cenário energético do Brasil, a energia solar está mais barata em comparação a décadas anteriores, principalmente em função da sua flexibilidade para qualquer infraestrutura e da produção em grande escala de módulos solares para atender à crescente demanda. Além disso, contribuem para a acessibilidade financeira, a elevada incidência solar e as condições climáticas do país.

Enfim, a energia solar, por ter origem de fonte limpa e renovável, não emite qualquer tipo de poluição ou gases de efeito estufa, o que contribui para a diminuição de CO2, preservando assim, o meio ambiente.

Os componentes do sistema solar fotovoltaico são recicláveis e sua fabricação tem impactos mínimos na natureza. “Os painéis solares têm índices de reciclabilidade de 96%, semelhante às latas de alumínio (97%). Em menos de dois anos de operação, eles são capazes de gerar quase a mesma quantidade de energia que foi consumida para sua fabricação. Ou seja, eles devolvem energia limpa para o meio ambiente”, conclui Koloszuk.

Fonte: https://cutt.ly/VzddeNx

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Grande abraço.

Marco Musolino
Marco Musolino
Olá leitor (a), meu nome é Marco Musolino, sou empresário, diretor da Ecosmart Energia Solar e especialista em sistemas fotovoltaicos, que é a geração de energia a partir da captação da luz do sol, uma fonte limpa e inesgotável. Nesta coluna, apresentarei a vocês como a energia solar pode contribuir para as questões ambientais, por meio da transição energética mundial, também chamada de transição ecológica. Surge das dependências de combustíveis fósseis, como o carvão ou o petróleo, e diversifica a matriz energética, utilizando-se de fontes renováveis, a exemplo da energia solar ou a eólica. Tem como objetivo diminuir a emissão dos gases do efeito estufa e, consequentemente, o aquecimento global. Especialmente, gera mudança profunda na estrutura econômica, social e política. Todas as quartas feiras nos encontramos aqui no Jornal de Guarulhos.com, para falarmos sobre energia solar e meio ambiente. Deixe a sua dúvida e o seu comentário, até o próximo encontro.

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