Corpo, Mente e Alma - Você na sua Agenda

Abandono

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            Atenção, após leitura do texto talvez a postura mude!
Segredo nosso.

Ele pode vir cedo ou pode vir tarde, não importa quando. Porém, sua chegada é certa como 1+1 são dois. Intenso como um berro ou predominantemente expressado na passagem dos dias como amigo íntimo. É companhia da rotina e perigoso como o silêncio, como o choro ou como palavras não manifestadas. Haja postura desalinhada para dar conta destas mentiras intimas.

O autoabandono se identifica nas mais sutis negligências diárias ou vitalícias. Sua fama é grande e perpetua como doença, dor, solidão, desamor ou qualquer outra coisa mais importante. Não sendo incomum você mesmo ver a olho nu as posturas marcantes do descaso de si mesmo, às vezes disfarçada como dor nos joelhos. Haja medicamentos e consultas médicas.

É bem verdade que somente nós temos a autonomia de nos maltratar constantemente. O autocuidado é aplaudido nas manchetes dos noticiários e o crescente número dos novos transtornos na saúde mental confirmam este fato. O registro da memória experimentada se instala no corpo físico e emocional.  Haja paciência e resiliência do corpo para tamanha autossabotagem.

Você gostaria de ser este corpo tão agredido? Eu jogaria a toalha, rs.

As redes sociais amplificaram o que chamo de carência multiplicada disfuncional, que significa a necessidade de ser visto por muitos e continuamente, não sendo visto por você mesmo. Qual será o mais importante?

Enganar a si próprio é multiplicado e compartilhado em cada click de enviar. E nós damos a nossa contribuição com as infinitas horas de ilusão na tela iluminada da tecnologia. Qual será o próximo modelo a ser lançado e a ser seguido por nós?

Viciados e viciantes, ficamos!

Entretanto, do nosso não saudável nos deixamos levar. Que doentio!

“À flor da pele”, título que nomeio à maneira que estamos lidando com tudo que deparamos nas redes sociais.  Estamos expostos e, no geral, os extremos não são indicativos de bússola.

Na contramão do equilíbrio da saúde estamos mais íntimos globalmente e ao mesmo tempo mais mascarados de nós mesmos, e perpetuamos essas ações como ensinamentos de verdade absoluta. Confesso que os excessos me cansam.

Somos únicos e somos iguais, portanto a tristeza, a ilusão e algumas variáveis, às vezes são a causa da nutrição do vazio, do não autocuidado. Quem é o dono desta responsabilidade conhecida como amor-próprio?

Olhar para dentro de si pode ser desinteressante na ausência do afeto. O afeto é sutil e estrondoso, poucos abrem a porta e alguns o experimenta pelas frestas. Qual é o seu perfil? Quem é o autor da obra vivida e experimentada por você?

A sua forma de amar, ensinada ou continuada pelos seus hábitos é certo que dá sinal à ousadia de um ato inédito. Contribui para a saída deste cenário ou finca a bandeira de entrada permanente das suas desculpas presentes.

Então, a questão fica latente e aberta no sentir e no viver. Qual é o tamanho da desnutrição que se espelha no decorrer da vida encarcerada no corpo e nas mais diversas relações a fio?  Admito, são as respostas da nossa cegueira individual e coletiva do “copia e cola”.

Tudo conectado em um corpo e em vidas, com posturas desconectadas, atuando nas ações diárias de forma persistente. E quem te pega no colo? Acredito ser a pergunta mais importante de hoje.

É real e brutal este autoabandono do nosso cotidiano.

Você na sua agenda, se incluindo nesse bálsamo que é olhar-se. Coragem!

Amor é sinônimo de autocuidado diário. Você só escolhe como e o quanto. Essa é a sua autoria de vida!

Longe ou perto do acontecimento que transforma vidas, sigo aqui na humildade de lhe estimular, mas prevalecendo a sua escolha e vontade. Fica a torcida dos novos capítulos a serem escritos com dignidade da história autoral vivida por cada um de nós.

O corpo conta o que a alma padece. Engana-se quem não crê na sua mensagem. Comece do começo.  Um passo após o outro numa jornada sinuosa com emoção. Conte com semelhantes para mudança desejada.

Aproveito para apresentar o significado do nome      Sinuê: “sinuosidade e limite do individual”. Propicia informação e é relevante o conhecimento das próprias curvas antes das desculpas ou dificuldades chegarem ou se fixarem em nós. Corpo dedo duro.

Posturas saudáveis para você e afins existem e transformam o autoabandono em amor diário.

Você na sua agenda todos os dias.

Sinuê Hendgel
Sinuê Hendgel
Professora, Avaliadora Postural, Colunista, Mentora e Bailarina. Meu propósito é ajudar você, a se reconectar com o seu corpo. Transforme a sua Vida com as Posturas Saudáveis. Atendimento online e presencial em Guarulhos e São Paulo. Palestras pelo Brasil.
http://sinuehendgel.com.br

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