Economia

Leitura Econômica

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As projeções para a economia brasileira, que já não eram tão otimistas para 2020, quanto o mercado esperava, despencaram com a chegada do coronavírus.

No mês em que o Brasil registrou sua primeira morte devido à covid-19, enquanto a rotina da população mudava de forma drástica devido às medidas para conter o avanço do vírus, os economistas do mercado financeiro refaziam suas contas para tentar prever o que vai acontecer com a economia brasileira no cenário de pandemia.

A projeção dos analistas do mercado financeiro para o PIB brasileiro neste ano era de 2,17% no fim de fevereiro, quando foi confirmado o primeiro caso de coronavírus no país.

Essa estimativa caiu nas semanas seguintes e, no relatório divulgado na última semana de março (segunda-feira, 30) foi para o negativo. A projeção mais recente é a de que haverá uma retração de 0,48% neste ano.

Para 2021, no entanto, a projeção era de um crescimento de 2,5% no fim de fevereiro e foi mantida neste patamar.

Temos uma economia totalmente dependente da circulação de bens, serviços, pessoas, dinheiro. E foi justamente a circulação que parou. Então a projeção do PIB negativa é um reflexo de como essa não possibilidade de exercer a economia da forma que conhecemos, saindo pra comprar produtos e para adquirir serviços, faz com que essa desaceleração econômica se efetive em um indicador negativo.

Estamos falando de uma redução dos padrões de comércio e de crescimento, há uma desaceleração dos preços, porque tem menos procura. É sempre a ideia de retornar para o gráfico de oferta e demanda: se eu tenho muita procura, o preço aumenta. Se eu tenho pouca procura, o preço diminui.

O Banco Central está respondendo a essa questão diminuindo a taxa de juros, o que torna o custo do dinheiro mais barato. Assim, você estimula as pessoas a tomarem decisões, o que elas não tomariam se tudo tivesse normal. Você torna o custo do crédito mais barato para pessoas, que não estão conseguindo honrar seus compromissos financeiros.

Assim, estamos dependentes de um reaquecimento da economia, quando a indústria e comércio, possam voltar gradativamente em elevados índices de funcionamento, em assegurar investimentos em novos produtos e serviços, contratar mão de obra, investimentos em propaganda e publicidade, fazerem projeções de crescimento e desenvolvimento para um mercado competitivo

Pedro Rocha é Advogado , Professor Graduado em Administração de Empresas com Pós em Economia e Mercado Empresarial

email: rocha.pa@terra.com.br

Pedro Rocha
Pedro Rocha
Professor com Doutorado em Economia, Administração de Empresas e Advogado.

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