Nascemos e já temos a biologia no nosso corpo, não a escolhemos, ela se apropria em forma de estrutura humana.
A fisiologia em conjunto com o autocuidado diário nos ensina a administrar essa casa. Nascemos e o sistema social já está ali presente, delimitando o aceitável e o não aceitável. Suas margens nem sempre nos servem, às vezes o cômodo é pequeno e estreito para o tamanho da nossa genialidade.
O incompreendido, em geral, estará em pouco tempo demonstrando ao mundo a sua compreensão, e possivelmente o seguiremos, pois a nossa espécie tem o sentido de pertencimento.
Em meio ao nosso desenvolvimento pessoal e profissional temos a experiência de muitas referências que apresentam parâmetros, saudáveis ou não. Entretanto, ora nos identificamos, ora nos desconectamos desses exemplos, e assim, existimos em formação da nossa singularidade. Daí, nasce o eu em maturação continuada.
Nessas experiências, estaremos diante do que nos cabe, do que nos forma ou representa até mesmo a negação desses padrões.
Muitos de nós, dentro das múltiplas inteligências e potencialidades individuais compartilham seus talentos de diferentes formas às pessoas. digo que a beleza moram neste espaço de tempo do desenvolvimento e o refino das podas do crescimento do eu .
Após tantos exemplos, como fica o eu próprio construído e desconstruído no avanço do alicerce da obra? Em cada situação somos unicamente solos. Em cada tarefa há algo a ser aprendido ou recebido de entrega.
São muitas faces e muitas camadas a serem desenhadas e apresentadas ao nosso próprio eu. Em qual você realmente se encontra e em qual ponto especificamente está a sua hibridade? Quem se conhece se tem!
Autoestima é o valor da identidade, e por que será que queremos ser modelo de capa de revista? Talvez para sermos referência e exemplo de admiração. Quem sabe! Contudo, as muitas de si só poderão existir com o preenchimento do próprio ouro das ações e revelações internas. Assim, só resta o desafio de descobrirmos em cada face do nosso conhecimento.
É… Para poucos, a coragem; para muitos, a oportunidade.
Seja muitas de si, iniciando e vivenciando a sua singularidade cotidianamente.
Até o próximo momento juntos.
Foto Beth Mattos
Muito bom!!
Essa maturação continuada é importante para a construção de um eu sempre melhor ! Em plena continuidade do entendimento do que realmente importa e do que vale a pena na vida!!
Parabéns pelo texto!!